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Debate discute práticas pedagógicas educomunicativas, ODS e inclusão como oportunidades de mudanças

Caroline Campoy | Equipe da Cobertura Colaborativa dos Colóquios*

Componentes do debate e intérprete

O momento é de oportunidade! Este foi o tom do segundo debate do VIII Colóquio Ibero-americano de Educomunicação e IX Colóquio Catarinense de Educomunicação, realizado nesta quinta-feira (11), em transmissão aberta “ao vivo” pelo canal Educom Floripa no Youtube. O mesmo contou com a presença de Carlos Lima, coordenador do Núcleo de Educomunicação da Secretaria de Educação da cidade de São Paulo (COPED/NTC), Dr. Ronaldo Christofoletti, professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e Dr. Rafael Gué Martini, (UDESC), com a moderação da Dra. Cristiane Parente (UMinho/ ABPEducom/ Iandé Comunicação e Educação) , e dos intérpretes de Libras Stephanie Vasconcelos e Guilhardi Kelm.


O debate, que trouxe a discussão sobre as “Práticas pedagógicas, ODS e inclusão”, iniciou suas atividades com a audiodescrição de todos os participantes e dos ambientes em que se encontravam. Seguido de menção solidária às milhares de famílias vitimadas pelo Covid-19, reforçando o caráter relacional que há entre nós, os seres humanos. Cada convidado dispunha de vinte minutos para apresentar suas reflexões e, ao final, houve uma rodada de perguntas, elaboradas pelos internautas que acompanhavam a transmissão em tempo real, através do chat no Youtube.


Para Carlos Lima (COPED/NTC), responsável pelo Imprensa Jovem - programa de difusão de ações formativas de Educomunicação no currículo escolar da rede municipal da cidade de São Paulo que tem por objetivo abrir espaços de “voz”, autoria e protagonismo estudantil - os sistemas educacionais devem ser dialógicos e inclusivos. De acordo com Lima, a decisão coletiva é muito importante para a Educomunicação, porque inclui as pessoas. Num espaço onde todos têm a sua inteligência aproveitada há diminuição da violência. Salienta ainda que todo esse processo só é possível com a formação dos professores e conclui: “Educom é um mundo sem fronteiras! Ainda bem!”


Ronaldo Christofoletti e a intérprete

Ronaldo Christofoletti (UNIFESP), responsável pelo projeto Maré de Ciência relatou que, durante a pandemia, cerca de 2.000 estudantes foram impactados através dos diversos projetos espalhados em escolas de todo o Brasil, em apenas quatro meses de duração - acredita que é possível estabelecer uma relação entre necessidade e oportunidade para mudanças comportamentais. O professor enxerga a Educomunicação como uma estratégia para esse processo de transformação.

Rafael Gué Martini

Rafael Gué Martini (UDESC) usou a metáfora “editor” de mundo para ilustrar as relações entre gestão democrática, desenvolvimento e emancipação, com a articulação de práticas pedagógicas. Entende que a Educom leva em conta a subjetividade do sujeito e sua expressão por meio da arte e tecnologia. Martini acredita que a Educom nos convida para o movimento de mudar o mundo. E, na sua opinião, sem a Educom não há sustentabilidade. Precisamos de Educação na Comunicação. Com responsabilidade e solidariedade vamos chegar lá!, considerou Martini.


O evento foi encerrado com a conclusão da moderadora Dra. Cristiane Parente falando que a vida é um constante aprender e reaprender, e que apesar das circunstâncias, esse processo é bonito.


Confira a programação do evento online que segue até o dia 19 de março. Inscreva-se!

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* Uma equipe com voluntários(as) de diversos lugares do país está contribuindo com a cobertura dos Colóquios de modo colaborativo. Críticas e sugestões podem ser feitas em coberturacolaborativaeducom@gmail.com



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